A Bahia passa por um aumento de casos de norovírus, que é altamente contagioso e causador de gastroenterite aguda, uma inflamação do estômago e intestino. O vírus tem rápida proliferação e pode ser confundido com outras doenças, haja vista que os sintomas englobam vômito, diarreia, febre e dores abdominais.
A Secretaria da Saúde de Salvador (SMS), confirma um aumento de casos do Norovírus na cidade, mas descarta a informação de um surto da doença.
Segundo a SMS, os números observados nas unidades de urgência da rede não sustentam a informação e a doença pode ser inibida com medidas simples de prevenção como higienização das mãos e uso de máscaras, por exemplo.
O Norovírus é transmitido via oral-fecal por meio da água e alimentos contaminados ou através do contato com pessoas infectadas, provocando quadros de gastroenterite como diarreia e vômitos, além de febre alta. O vírus é sazonal e costuma circular entre os meses de abril e maio, no período do outono/inverno.
“Trata-se de episódios periódicos que ocorrem mais comumente neste período do ano devido às baixas temperaturas que favorecem a disseminação de vírus e bactérias causadores de infecções. No caso do norovírus, os principais sintomas são náuseas repentinas, seguidas de vômitos e diarreia forte que costumam aparecer entre 24 e 72 horas após a infecção. Alguns pacientes podem apresentar ainda febre, dor de cabeça, estômago e dores em membros superiores e inferiores. Por ser de fácil disseminação é possível que pessoas da mesma família apresentem os sintomas ao mesmo tempo, por isso, conhecer melhor a doença e seus meios de prevenção é fundamental para evitar a disseminação do vírus”, explica Adielma Nizarala, infectologista.
A médica fala ainda sobre métodos para recuperação do paciente. “Não existe tratamento para a gastroenterite provocada pelo norovírus, sendo recomendado o repouso e a ingestão de bastante líquido para evitar a desidratação. Também pode ser utilizado medicamentos para aliviar as dores, prescritos apenas por profissional de saúde. A higiene, especialmente com a lavagem de mãos e manipulação de alimentos é fundamental para evitar casos da doença. Desinfetar objetos e superfícies potencialmente infectadas, como o vaso sanitário, e evitar compartilhar roupas de uso pessoal, como toalhas também são formas de prevenção, além do uso de máscara para pessoas infectadas”, destaca.
Fonte: Alô Alô Bahia
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